terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pergunta de investigação

Após leituras e discussões, nossa pergunta de investigação evoluiu. Esta é a nossa pergunta atual:

"Como transformar um ambiente virtual de aprendizagem em um espaço de convivência?"


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Cartilha de Segurança na Internet


Conviver em ambientes virtuais também implica em saber utilizar esses ambientes de maneira adequada.

Com a expansão das mídias digitais, todos os dias surgem novos recursos e estes demandam dos usuários cada vez mais habilidades e competências diferentes.

Para auxiliar na "emancipação virtual" dos indivíduos que apresentam dificuldades, dúvidas ou, até mesmo, exposição ao utilizarem as novas tecnologias, esta postagem traz a Cartilha de Segurança do CERT.br, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil.

Segundo a página do CERT.br, "A Cartilha de Segurança para Internet contém recomendações e dicas sobre como você pode aumentar a sua segurança na Internet."

Você pode acessar o site da cartilha diretamente (http://cartilha.cert.br/) ou baixar a cartilha em PDF (http://cartilha.cert.br/livro/cartilha-seguranca-internet.pdf).

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Reflexões...

Ao olharmos a pergunta de investigação proposta, deriva dela a necessidade de algumas conceituações que contribuirão para esclarecer nossos objetivos ao questionar a convivência em ambiente virtual. Entre esses conceitos, destaca-se a Convivência, o Ambiente Virtual, o Ambiente Virtual no Contexto da Educação e a Interação.

Convivência prevê o diálogo com uma participação responsável dos sujeitos, mantido o respeito mútuo. Conforme Schlemmer (2005), uma rede de convivência é onde o outro é reconhecido como o legítimo outro na interação. A autora ainda cita Maturana (1997), para o qual espaço de convivência é onde por meio do fluxo de interação entre os seres vivos e entre ser vivo e o meio, é possibilitada a transformação.

Ambientes Virtuais entendido como espaços de fluxo contínuo de informações, de comunicação, de interação, de aprendizagem, de convivência, modificando as relações entre a máquina e o homem, ultrapassando barreiras de tempo e espaço.

Ambientes Virtuais no Contexto da Educação, conforme Soares, Valentini e Rech (2011, p. 43) se caracterizam por serem espaços em que interlocutores interagem cooperando e desenvolvendo idéias para aprendizagens significativas, com interações mediadas por estratégias e intervenções estratégicas, em um processo atemporal, transcultural, sem fronteiras num processo de avaliação formativa contínua.

Interação é vista como estar juntos para um mesmo objetivo em um processo interativo. Primo (2000) estabelece um conceito de sistema interativo que trabalha com a autonomia, com o diálogo, a comunicação e fundamenta-se na troca. Ele ainda apresenta um conceito de sistema reativo, fechado, linear e sem trocas. O autor ainda indica dois tipos de interação, a mútua que permite transformações permanentes, e a reativa que resume-se a uma relação estímulo-resposta.
Na relação interativa existe a liberdade de escolha do indivíduo, o que não ocorre na relação reativa.
Nesta, o sistema permite apenas "uma gama pré-determinada de escolhas" (PRIMO, 2000, p. 6), cabendo ao indivíduo apenas escolher dentre elas, enquanto aquele dá "total autonomia ao espectador" (ibid.), permitindo que faça suas próprias escolhas, interagindo diretamente com o sistema de forma livre e espontânea.

Diante desses conceitos, entendemos que a transformação de um ambiente virtual em um ambiente de convivência, é possível, mas para o sucesso desses ambientes, a interação que qualifica a convivência deverá ser a tônica das relações virtuais. Para que a aprendizagem seja significativa, os atores envolvidos necessitam interagir, e o professor, em seu papel mediador, deverá oportunizar estratégias pedagógicas que contemplem essa possibilidade de interação, de consolidação de um real ambiente de convivência.

PRIMO, Alex. Interação mútua e reativa: uma proposta de estudo. Revista Farmecos. Jan. 2000, n.12, p. 81-92 In:  http://www.ufrgs.br/limc/ PDFs/int_mutua_reativa.pdf  <Acesso em:  28 out. 2014>

DO SACRAMENTO SOARES, Eliana Maria; VALENTINI, Carla Beatris; RECH, Jane. Convivência e aprendizagem em ambientes virtuais: uma reflexão a partir da biologia do conhecer. Educação em revista. dez. 2011, v.27, n.03, p. 39-60 In: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-46982011000300003 <Acesso em: 28 out. 2014>

SCHLEMMER, Eliane. "Dos ambientes Virtuais de Aprendizagem aos Espaços de Convivência Digital Virtuais – Ecodis: o que se mantêm? O que se modificou?" In: Aprendizagem em ambientes virtuais [recurso eletrônico] : compartilhando ideias e construindo cenários / org. Carla Beatris Valentini, Eliana Maria do Sacramento Soares. Caxias do Sul, RS: Educs, 2010.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Discutindo as mídias sociais

"Interações em Rede"

Este é Alex Fernando Teixeira Primo, conforme seu Currículo Lattes: "Alex Primo é professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da UFRGS e pesquisador do CNPq. Possui doutorado em Informática na Educação (UFRGS), mestrado em Jornalismo (Ball State University) e graduação em Publicidade e Propaganda e Jornalismo (UCPEL). Sua tese de doutorado foi premiada pela Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) e pela Sociedade Brasileira de Infomática na Educação (SBIE). Membro fundador da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura, faz hoje parte da primeira diretoria da ABCiber, atuando como secretário de finanças. Foi secretário da Compós (2005-2007), vice-coordenador do PPGCOM/UFRGS e editor dos periódicos e-compós e Intexto. É autor do livro "Interação mediada por computador: comunicação, cibercultura, cognição". Atualmente pesquisa gêneros e interações em blogs e conversações online. Coordena o Laboratório de Interação Mediada por Computador (LIMC) e o grupo de pesquisa em Interação Mediada por Computador."



Neste vídeo o Professor Alex apresenta seus argumentos contidos no livro "Interações em Rede", fazendo referências importantes quanto ao inter-relacionar-se. Comenta sobre o futuro a partir de uma breve análise do passado e apresenta argumentos quanto à reinvenção da imprensa e das mídias virtuais. Demonstra claramente a influência destas mídias virtuais em nossa vida diária, e como nós "pagamos com nossa própria vida" por esta interatividade.
Sugerimos este vídeo para conhecer o Professor, suas idéias e proposições, é um convite à leitura de suas obras.


https://ambientevirtualconvivencia.blogspot.com/b/post-preview?token=Q_UlW0kBAAA.OzgV04NxX-bklSVHo_SMaw.H1JxLgK1Re2dm9BiJyYIlQ&postId=7366829334340667521&type=POST

"O que aconteceu com as utopias da cibercultura? A Cultura da Convergência foi cooptada pelo mercado? A desistência do OhMyNews International em manter um jornal global diário representa a derrocada do jornalismo participativo? Agora apenas o riso e a chacota atraem a interação na rede? Essas são algumas das perguntas discutidas neste livro.
Diante do amadurecimento das relações mediadas por computador e do aprofundamento do poder das redes, é chegada a hora de se enfrentar diretamente as questões que emergem após a festiva celebração da Web 2.0. É com esse foco crítico que os diferentes capítulos deste volume buscam refletir sobre fenômenos como a conversação, a educação, o jornalismo, a indústria midiática contemporânea e o humor na Internet. "




quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Tecnologia na escola - Ambientes virtuais de aprendizagem

Separamos um vídeo muito bacana do programa Salto para o Futuro falando sobre os ambientes virtuais de aprendizagem.

Um bom vídeo a todos!


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Mapa Conceitual após discussões acerca dos textos:

Mapa Conceitual  evoluindo...  10 de setembro de 2014

ASSMAN, Hugo. A metamorfose do aprender na sociedade da informação. Ci. Inf. [online]. 2000, vol.29, n.2, pp. 07-15. ISSN 0100-1965.  
http://dx.doi.org/10.1590/S0100-19652000000200002.
acessos em 30 set. 2014.



LOPES, Daniel de Queiroz; VALENTINI, Carla Beatris. Mídias locativas e realidade mixada: a produção de sentidos sobre o digital-virtual a partir da cartografia com suporte das tecnologias digitais. Educação. UNISINOS,  São Leopoldo,  v. 16,  n. 03, dez.  2012 .   Disponível em <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-62102012000300003&lng=pt&nrm=iso>
acessos em  30  set.  2014.
Mapa Conceitual Primeira Tentativa! - 03 de setembro de 2014

COMO CHEGAMOS AQUI...

Depois de várias propostas de problemas de Tecnologia e Educação que emergiram a partir da provocação das professoras, nosso grupo optou por expandir as reflexões acerca da questão:

" Como transformar um espaço tecnológico em um espaço de convivência?"

Após definirmos esta questão como motivadora para o Blog iniciamos a construção de Mapas Conceituais que demonstrassem as relações entre conceitos contidos na questão, como Convivência, e Espaço Tecnológico. 

Algumas leituras estão contribuindo para nossas reflexões e queremos contar com a tua contribuição acerca do tema.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Estabelecendo alguns conceitos...

Para situarmos nossos primeiras postagens, optamos por estabelecer alguns conceitos que nortearão toda nossa investigação.
Com base nesse texto, avançaremos nossos estudos em busca de compreender e propor melhorias no processo de relacionamento por meio dos ambientes virtuais de aprendizagem.

Ambiente virtual de aprendizagem (AVA)

"Compreendemos ambientes virtuais de aprendizagem (AVAs) como espaços que se estabelecem por meio de tecnologias digitais, ultrapassando os limites físicos da sala de aula ou a interface de um portal, de forma que o importante são as interações e os diálogos que surgem entre os atores do processo que atuam no ambiente: professores, estudantes e monitores ou tutores. Nesse sentido, um ambiente de aprendizagem pode ser entendido como um espaço social, constituindo-se de interações sociocognitivas sobre ou em torno de um objeto de conhecimento: um cenário em que as pessoas interagem, mediadas pela linguagem (comunicação) e pela interface gráfica, a partir de estratégias pedagógicas (metodologias/protocolos). [...] O foco não é a interface em si, mas como a interface propõe e acolhe a comunicação pedagógica. [...] o plano que sustenta a gestão pedagógica do ambiente é fundamental para que ele possa efetivamente tornar-se um espaço em que os participantes sejam elementos ativos e, mais que isso, coautores do processo de aprendizagem. Assim, não é só a questão operacional do uso, do acesso, de execução (postar mensagens, fazer uploaddownload, ler e responder mensagens...) que está em discussão, mas, essencialmente, o uso pedagógico dos recursos e das ferramentas. Nesse senti- do, o ambiente virtual de aprendizagem e os fluxos (estratégias pedagógicas e comunicativas) são codependentes." (p. 40-41)

Letramento digital

"[O letramento digital] pressupõe não apenas saber utilizar as tecnologias digitais, mas fazer uma apropriação significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida social e promovendo as transformações necessárias para a melhoria da qualidade de vida. Desse modo, o letramento digital abrange a capacidade de aprender e ensinar a pesquisar, a comunicar, a publicar e a aprender em rede. O desafio do letramento digital se coloca, no contexto atual, tanto para os educandos quanto para os educadores." (p. 42)

A aprendizagem mediada por TICs

"Enfatizamos que a aprendizagem mediada por tecnologias de comunicação e de informação (TICs) não é apenas uma nova possibilidade; ela traz consigo mudanças que vão muito além de aspectos técnicos, pedagógicos e administrativos. Mudanças que estão relacionadas a novas formas de pensar, de conhecer e de se relacionar. Lévy (1993) faz uma análise do futuro do pensamento, considerando os recursos da informática, mostrando que a sociedade contemporânea está diante de 'novas tecnologias intelectuais'. O autor examina diferentes tecnologias que transformam a sociedade atual, indicando algumas implicações, como alterações na maneira de conhecer o mundo, de produzir, de representar e divulgar o conhecimento, fazendo emergir um 'conhecimento por simulação' que, conforme ele destaca, 'os epistemologistas ainda não inventariaram'." (p. 41-42)

Referência

SOARES, Eliana Maria do Sacramento; VALENTINI, Carla Beatris  and  RECH, Jane. Convivência e aprendizagem em ambientes virtuais: uma reflexão a partir da biologia do conhecer. Educ. rev. [online]. 2011, vol.27, n.3, pp. 39-59. ISSN 0102-4698.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-46982011000300003&script=sci_arttext <Acesso em 28 set. 2014>